Metodologia científica
Chikungunya causa febre, dores nas articulações e tem baixa letalidade; três primeiros casos foram identificados entre agosto e outubro deste ano.
O Ministério da Saúde anunciou nesta quarta-feira (8) o início da vigilância e do controle no Brasil da febre de chikungunya. A doença é causada por vírus, que assim como a dengue, é transmitido pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo o governo, nos meses de agosto, outubro e setembro, os primeiros três casos da doença foram registrados no Brasil. Dois em São Paulo e um no Rio de Janeiro, todos em pacientes que foram infectados em países da Ásia (Índia e Indonésia).
O coordenador do Programa de Nacional de Controle da Dengue do Ministério da Saúde, Giovanini Coelho, afirmou que não há circulação do vírus nas Américas. A circulação é verificada apenas em países da África e do sudeste asiático. Originária da África, a doença só é transmitida pelo mosquito e registra baixos índices de letalidade (menos de 1%).
“Não há necessidade de alarme, nem preocupações. Tivemos três casos importados, os pacientes tiveram boa evolução e as medidas de prevenção e controle foram aplicadas de maneira oportuna. Dizer que o risco é zero é uma irresponsabilidade. Posso garantir que esses casos foram diagnosticados precocemente e imediatamente as medidas de vigilância foram adotadas”, afirmou o coordenador do Ministério da Saúde.
De acordo com o governo, após identificados os casos no Brasil, foram tomadas medidas de prevenção e combate ao mosquito da dengue. Segundo o coordenador do Ministério da Saúde, a vigilância foi intensificada e estão sendo fornecidas informações às sociedades médicas e à rede pública de saúde. Essas ações de combate utilizam a estrutura de controle da dengue que já existe no país.
“O nosso elo vulnerável é o mosquito Aedes aegypti que é comum para as duas doenças. Mas estamos falando de casos importados e de uma situação que ainda não tem