Trabalho
A principal diferença entre a Itália e as outras três potências colonialistas europeias (França, Alemanha e Reino Unido) estava no fato de o território italiano ser pobre em recursos minerais. Por outro lado, a Itália por ter entrado tardiamente na disputa pelas colônias da época, não se beneficiou de um império colonial que abastecesse o país de matérias-primas ou funcionasse como mercado para seus produtos. A Itália foi derrotada juntamente com o Japão na Segunda Guerra Mundial, e teve sua economia praticamente destruída pelo conflito. Beneficiada pelo Plano Marshall, a economia italiana foi reconstruída nas décadas de 1950 e 1960, que lhe favoreceu pela participação na criação da CEE, embrião da atual União Europeia. Apesar dos esforços do governo italiano, que participou da reconstrução da economia como empresário e planejador, as indústrias italianas concentravam-se no Norte do país (Piemonte e Lombardia). Nas últimas décadas, uma das maiores preocupações dos dirigentes italianos, tem sido diminuir as desigualdades entre Norte e Sul, por meio de incentivos para instalação de indústrias no Sul do país, região chamada Mezzogiorno. Por ser pobre em combustíveis fósseis, a Itália aproveita a energia hidrelétrica dos rios que nascem nos Alpes e importa petróleo e gás natural de países do Norte da África e do Oriente Médio. A principal região industrial da Itália é o “triângulo” Milão-Turim-Gênova, no Norte do país, onde se destacam também as cidades Trieste, Bolonha e Parma. No sul, existem polos industriais importantes, como Nápoles, com as refinarias de petróleo importado, Bari, Brindisi e Tarento. Na Sicília destaca-se Palermo e na Sardenha, a cidade de Caliagri. O parque industrial italiano é bastante diversificado, sendo famosas as marcas Fiat (automóveis), Alfa Romeo (automóveis), Olivetti (eletrônicos), Pirelli (produtos químicos), sem falar nas grifes da moda atual (Benetton, Armani, Gucci,