trabalho
Aluna: Natália Matos
Turma: 306
Escola: Paulo Schieffler
Professor: Cidinei
Política
Platão e Aristóteles.
Política
Introdução
Platão foi um dos expoentes da filosofia política clássica. Em seu livro República retrata a imagem de um Estado ideal. Para ele, a Cidade deveria ser conduzida pelo filósofo, o único ser capaz de orientar a ação humana para alcançar o Bem-Um. Em sua utopia, divide a sociedade em três classes: filósofos, soldados e escravos. Os escravos deveriam trabalhar, os soldados defender a Cidade e aos filósofos cabia o papel relevante de organizar, conduzir os negócios do Estado.
Aristóteles, outro grande pensador da Grécia antiga, disse que a Cidade repousa sobre a sociabilidade natural. Para ele, os cidadãos de uma mesma coletividade, em sua diversidade e na desigualdade de suas atividades, aprendem a participar de uma obra comum tendente à autarcia (economia e bem-viver) do todo. A constituição indica de que modo organizar os melhores poderes em cada caso, distinguir os cidadãos, aqueles para os quais se exerce autoridade política, os que a exercem, capazes de deliberar e de agir em conjunto.
Platão: Quem faz a Política?
Para Platão, como ele expôs detalhadamente no seu clássico sobre a política, denominado "A Republica” (Politéia), uma extraordinária exposição sobre o estado ideal, os regimes políticos existentes em qualquer época nada mais são senão expressões dos caracteres (ethos) humanos. Assim, por exemplo, o gosto pela ordem, pela hierarquia e tradição, sustenta a monarquia, enquanto o desejo de pertencer a um grupo exclusivo e a tendência de só a ele favorecer gera a oligarquia. Por outro lado, a inclinação egoísta que alguns têm a enriquecer e à amalhar tesouros é a base do regime timocrático, enquanto o pulsar do sentimento de fraternidade, igualdade e solidariedade, existente entre os homens, inspira-lhes o viver numa democracia. Finalmente, o temperamento