Trabalho
Técnico em Segurança do Trabalho
Disciplina
Ergonomia
Docente
Aluno
Fábio A. Borges
GURUPI - TO
ALAVANCAS DO CORPO
Para que o sangue possa alcançar todo o organismo, a liberdade de movimento das articulações do esqueleto está sujeita a certos limites: as partes móveis podem girar, no máximo, de 160º . Como não é possível a um membro destacar-se de sua articulação, para mover-se ele deve girar em torno do ponto em que está fixado. Assim, seus movimentos se realizam de acordo com o princípio de funcionamento da alavanca.
Uma alavanca é basicamente, uma haste rígida fixada a um ponto de apoio. O ponto sobre o qual está apoiada a alavanca chama-se fulcro. A distância deste ao ponto de aplicação da força de tração (isto é, a potência) é chamada braço da potência, enquanto a distância entre o fulcro e o ponto de aplicação da força resistente (a resistência) denomina-se braço de resistência. Nessas condições, se o braço da resistência for maior que o braço da potência, esta última deve ser maior que a resistência, para haver equilíbrio. Na situação inversa, uma determinada resistência é equilibrada por uma potência menor. Existem, então, três tipos de alavanca: interfixa, como a lâmina de uma tesoura; interpotente, como uma pinça; e interresistente, como um carrinho de mão ou quebra-nozes.
O braço oferece, simultaneamente, exemplos de alavancas interfixa e interpotente. O antebraço é estendido pela distensão do músculo tríceps, e retraído pela contração do bíceps. Considerando em ambos os casos que o ponto de aplicação de resistência está na mão e que o fulcro é constituído pelo cotovelo, o movimento de tensão do braço pode ser explicado como o de uma alavanca interfixa (na medida em que a mão e a junção do tríceps ao antebraço se situam em lados opostos com relação ao cotovelo). A contração do braço pode ser considerada como acionada por um mecanismo de alavanca interpotente. De fato, a junção do bíceps, que representa a potência, com o antebraço está