Trabalho
EMBRIOLOGIA E TOXICOLOGIA DO PERÍODO EMBRIONÁRIO
Juiz de Fora, 2009
Introdução
Neste trabalho trataremos do período embrionário, no qual discutiremos o desenvolvimento do embrião e as interferências dos tóxicos no mesmo. O processo precursor do desenvolvimento embrionário: a gametogênese, a qual engloba a espermatogênese e a ovogênese, forma os espermatozóides e ovócitos. Após o ato sexual, os gametas masculinos vão ao encontro do feminino e ocorre a fecundação, forma-se o zigoto e a partir daí, há muitas divisões mitóticas que vão dar origem ao embrião. No desenvolvimento, o embrião passa por vários estágios (mórula, blástula, gástrula, etc.) sofrendo mudanças até a oitava semana de gestação. Na toxicologia trataremos dos efeitos dos tóxicos (álcool e drogas, por exemplo) no organismo, especificamente a teratologia enfatizando os efeitos das substâncias químicas no organismo do embrião.
Fertilização
Fertilização é o processo de fusão dos gametas feminino e masculino dando origem ao zigoto. Este processo termina em até 24 horas após a ovulação, ocorrendo na ampola da tuba uterina. Nas fases da fertilização temos: A Passagem do espermatozóide através da corona radiata, que envolve a zona pelúcida do ovócito. O acrossomo do espermatozóide libera enzimas chamadas hialuronidase que dispersam as células foliculares da corona radiata, as enzimas são auxiliadas pela mucosa da tuba uterina e pelos movimentos da cauda do espermatozóide. Após vencer esta barreira, o gameta masculino passa a penetrar na zona pelúcida que envolve o ovócito. Este processo também é feito a partir de enzimas vindas do acrossomo, estreases, acrosina e neuraminidase. Nesta etapa há a reação da zona pelúcida, tornando-se impermeável a outros