A ética na Administração trata também do comportamento do indivíduo dentro da organização em que se encontra. Para que isso ocorra, ele precisa ter conhecimento da política da empresa, das suas normas, regras, objetivos e metas que circundam a mesma. É importante que o administrador não perca a sua missão na prática de negócios lícitos, a fim de manter freqüentes bons relacionamentos, não só com clientes e fornecedores – lado externo - , como também com seus colaboradores, a fim de atender, de acordo com Stoner apud Maximiniano (2002), os quatro níveis da Ética, que são: Nível Social da Ética, onde trata da própria presença, papel e efeito das organizações na sociedade. Questiona tópicos como: salários (conforme cada nível hierárquico), influência das empresas nas decisões governamentais, dominação do Estado por interesses privados, entre outros; Nível dos Stakeholders, que envolve a relação de todos os associados, direta ou indiretamente, com a organização. Questiona a responsabilidade para com os fornecedores, clientes, acionistas, comunidade e todo o meio onde a mesma se encontra; Ética na Política Interna, que trata da relação específica das organizações com seus subordinados, focalizando questões como: quais as obrigações da empresa para com seus colaboradores, quais seus compromissos e nível de participação dos subordinados nas tomadas de decisão, entre outros; Individual, que lida com as relações interpessoais nas organizações, atingindo mais de perto os assuntos pessoais, vindo a causar grande impacto sobre o clima da organização e a qualidade de vida dos subordinados. Segundo Kleiman apud Dubrin (2001, p. 32) : “Uma perspectiva útil na compreensão da Ética nos negócios, enfatiza a intensidade moral, ou a magnitude de um ato não-ético.” (Grifo do autor) Ao falar em intensidade moral, ressalta-se a prática da ética e seus códigos de forma primordial, evitando a realização de atos não éticos, assumindo a responsabilidade de levantar a