Trabalho e regra monástica
Instituto de História
Disciplina: Fontes Medievais II
Professora: Andréia Cristina L. Frazão da Silva
Alunos:
Sidmar Moura da Silva - DRE: 109061216
O “TRABALHO” nas regras de Santo Agostinho, São Bento e São Francisco.
A Regra de São Bento demonstra uma enorme disciplina diante da rotina dos horários dos monges que possuem horários e até datas (Páscoa até 14 de setembro) que limitam os seus comportamentos. As leituras e os trabalhos manuais são atividades que representam o trabalho dos monges. E para aqueles que eram considerados delicados e enfermos, outro tipo de atividade lhes eram dadas. Havia também os encarregados que possuíam a tarefa de vigiar os monges que não estivessem cumprindo o que estivesse sido estipulado em sua rotina, como: andar pelo mosteiro, ficar conversando enquanto uma tarefa deveria estar sendo feita. Para os monges que não cumprissem com a rotina do mosteiro, havia um tipo de correção que era feita pelo Superior e que era exercida por duas vezes, na terceira vez a correção era para servir de exemplo para que outros não fizessem a mesma. No capítulo 48 da regra de São Bento, o trabalho é retratado, primeiramente, como uma ocupação para fugir do ócio. Por isso o trabalho e a leitura espiritual integram basicamente a rotina dos monges, como é relatado no primeiro tópico deste capítulo. Caso algum monge negligente for flagrado entregando-se ao ócio ao invés de estar se dedicando a uma dessas duas obrigações estará sujeito a correção regular, de modo a intimidar os outros monges (tópicos 18 - 20). Mas o trabalho também é um meio de prover o sustento básico, como a alimentação (tópicos 7 e 8). Cada monge deve trabalhar nos afazeres que lhe for designado, de acordo com o décimo primeiro tópico do capitulo 48. No capitulo 53 (tópicos 17 – 20) fica evidente mais uma vez a preocupação de São Bento com o ócio, mas ele alerta também contra a murmuração durante os afazeres,