Educação monacal

A EDUCAÇÃO MONACAL

Ricardo A. da Silva Espíndola
Tutora Externa: Ana Paula Lisboa Ataide
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Licenciatura em História (GED0078) – Prática do Modulo I
30/06/11

RESUMO

Na idade média, um período que abrange desde a queda do Império Romano do Ocidente (476 d.C.) até a queda de Constantinopla, no Império do Oriente (1453 d.C.), desenvolveu-se uma importante forma de educação, conhecida como educação monástica. Embora esse período da humanidade seja conhecido como infrutífero e obscuro em relação à ciência e ao saber, as escolas monacais destacaram-se como um depósito de sabedoria e núcleo do conhecimento da época. Os mosteiros regidos por regras elaboradas por São Bento (480-547), fundador da ordem dos beneditinos e São Basílico, que no Oriente já determinava regras semelhantes, orientavam os Monges numa vida voltada para o trabalho, que poderia ser manual ou literário, leitura e espiritualidade. Esse modelo de vida trouxe benefícios para toda sociedade de então, entre os principais encontram-se a cópia e conservação dos livros, e a formação de um ambiente favorável ao estudo e à reflexão.

Palavras-chave: Idade Média. Educação. Monges.

INTRODUÇÃO

A educação pouco se desenvolveu na Idade Média, o cristianismo ensinado nos evangelhos, que valorizava a criatividade, reflexão e o livre arbítrio das pessoas, proclamando uma mensagem educativa tanto no sentido moral como intelectual foi transformado em praticas dogmáticas que em nada contribuíram para educação da sociedade.

Dentro desse período destacou-se a atitude de pessoas que inconformadas com a hipocrisia e corrupção moral, decidiram adotar um modo de vida diferenciado da sociedade comum e até da própria religião dominante.

Os monges foram essas pessoas, que através de uma vida voltada para o aperfeiçoamento espiritual desenvolveram várias atividades, tanto técnicas como intelectuais, que serviram de exemplo para então sociedade, que vivia num