Trabalho e Produção Social
Sociologia – 2013
Docente: Mesalas Santos
3º bimestre
Aula: TRABALHO E PRODUÇÃO SOCIAL: taylorismo
TRABALHO E PRODUÇÃO SOCIAL
Um tema de suma importância para o entendimento de qualquer formação social é o trabalho. Nas sociedades ditas tribais nota-se, em um primeiro olhar, uma economia denominada de subsistência, com uma divisão simples do trabalho. Desse modo, quando um desses aglomerados humanos descobre um meio de acelerar a produção utilizando-se de um artefato qualquer, não existe uma tendência à acumulação do excedente, e sim de um redimensionamento do tempo que passa a ficar ocioso para a realização de outras atividades da tribo. Os critérios de divisão do trabalho são, no mais das vezes, o sexo e a idade, e pode-se falar assim, utilizando uma terminologia durkheimiana, em uma semelhança funcional que dá origem, nesse mesmo autor, a uma solidariedade do tipo mecânico.
Um segundo tipo histórico de sociedade é o que Marx denomina de Modo de Produção
Antigo, marcadamente exemplificado pela sociedade greco-romana. Surgem, nesse modelo, as noções claras de propriedade e de acumulação, e as relações de trabalho são basicamente escravistas. O escravo, no entanto, possui um status bem diferente daquele que conhecemos nas relações brasileiras até o século XIX, pois o povo que perdia a guerra servia àquele que a vencia, e as mais diversas posições sociais eram exercidas por indivíduos escravizados, que mantinham em certos casos, relações de amizade com seus senhores.
No mundo grego, principalmente, o trabalho era dividido em três modalidades, quais fossem: o labor, o poiesis e a práxis. O primeiro era o trabalho braçal, realizado geralmente por escravos. O segundo era o trabalho artístico, desenvolvido pelos escultores, poetas, pintores ou outros artistas, e a última era a função política, realizada pelo cidadão. É evidente que a função considerada mais importante era a realizada pelos políticos, que dizia respeito, como o