Trabalho/Produção/Classe social/Transformações
Índice
O Fortalecimento do capitalismo e a fragilidade no mundo do trabalho
O mundo do trabalho e a sustentabilidade do trabalho
Produção no setor primário e suas transformações
Produção no setor secundário e suas transformações
Setor terciário e suas transformações
Trabalho formal e informal
Trabalho tradicional
Trabalho flexível
O Fortalecimento do capitalismo e a fragilidade no mundo do trabalho As crescentes mudanças no cenário sociopolítico e econômico da sociedade contemporânea brasileira, produto das transformações ocorridas no processo de trabalho, explicitadas pela flexibilização, precarização, fragmentação e terceirização, essas novas formas de organização da produção, trouxe aos trabalhadores do setor terciário condições material e psicologicamente precárias, bem como o desenvolvimento de várias atividades e a ampliação da jornada de trabalho.
Foi a partir dessas transformações ocorridas no mundo do trabalho norteadas pela reestruturação produtiva, que se reproduziu novas formas de alienação da classe trabalhadora, seja ela de natureza física, psicológica ou social, como composta por um conjunto de reações fisiológicas que, se exageradas em intensidade ou duração, podem levar a um desequilíbrio no organismo psico-físico-social.
A reestruturação produtiva é compreendida como sendo um fenômeno ligado à globalização, onde as empresas para obterem maior competitividade a nível global se reestruturaram, caracterizando-se por dois elementos: Inovação tecnológica[1] e Inovação organizacional[2]. A reestruturação produtiva veio com a chamada "Terceira Revolução Industrial" que tem como paradigma o modelo Toyotista, desenvolvido no Japão na empresa Toyota de 1950 a 1970. Ela se apresentou como oposição ao modelo Fordista-Taylorista de produção e começou a se desenvolver no Ocidente a partir da década de 1970.
Segundo Pinto (2007) o modelo