Trabalho e alienaçao
O suicídio, sendo um fenômeno que indica uma qualquer desordem mental, insere-se no quadro da alienação (ver lista de suicidas famosos).
A alienação trata-se do mistério de ser ou não ser, pois uma pessoa alienada carece de si mesmo, tornando-se sua própria negação. Alienação refere-se à diminuição da capacidade dos indivíduos em pensar em agir por si próprios.
Trabalho Alienado
A alienação afeta milhões de trabalhadores nas sociedades capitalistas modernas, onde a produção econômica transformou-se no objetivo do homem, em vez de o homem ser o objetivo da produção. Esse processo acentuou-se no século XIX, quando o trabalho na maioria das indústrias começou a tornar-se cada vez mais rotineiro, automatizado e especializado ao ser subdividido em múltiplas operações. Os empresários industriais visavam, com isso, economizar tempo e aumentar a produtividade. Como exemplificou o economista escocês Adam Smith (1723-1790), na fabricação de alfinetes, um operário puxava o arame, outro o endireitava, um terceiro o cortava, um quarto o afiava, um quinto o esmerilhava na outra extremidade para a colocação da cabeça, um sexto colocava a cabeça e um sétimo dava o polimento final. Essa forma de organização do trabalho em linhas de operação e montagem foi, posteriormente, aperfeiçoada pelo engenheiro e economista norte-americano Frederick Taylor (1856-1915), cujo método ficou conhecido como taylorismo. A principal conseqüência do taylorismo é que a