trabalho sociologia presença
O texto Jornalismo público: informação, cidadania e televisão. (Rothberg, D. 2011) explana sobre a regulação da mídia, especialmente em televisão e rádio. Em sua obra, o autor afirma que a falta de leis nos negócios de mídia pode comprometer a formação de cidadãos independentes o suficiente para manter uma democracia plural, ou seja, com representação de todas as camadas sociais. Afinal, com uma mídia desregulada, apenas os grupos detentores de maior poder seriam representados, o que, consequentemente, geraria alienação. Além disso, sem um canal público de comunicação, apenas o lucro é visado, o que gera menor profundidade e pluralidade nos assuntos retratados pelos meios de comunicação, devido a exaltação do entretenimento sem complexidade. Entretanto, no Brasil, as ideias de regulação midiática muitas vezes são relacionadas a época da ditadura militar, período que marcou o povo Brasileiro graças a forte censura ocorrida. Conceituar regulação de mídia é um equívoco, e de acordo com o portal ANDI Comunicação e Direitos, É recorrente, neste caso, a confusão entre controle e censura, apesar de que filólogos como o brasileiro Antonio Houaiss definam a palavra “controle” como sinônimo de
“regulação” – por esse motivo é que se fala de “controle social”, “controle constitucional”, “controle democrático”. Mas o mesmo problema ocorre com o vocábulo
“regulação”, associado ao estabelecimento de regras, leis, regimes institucionais que, se constituídos em um sistema democrático, não poderiam ser considerados autoritários.
A regulação democrática ou a regulação dentro dos princípios do Estado Democrático de
Direito são alguns dos pleonasmos utilizados para deixar claro que o objetivo de determinada política reguladora não consiste em estabelecer uma prática de censura dos meios de comunicação.
A censura é uma atitude, própria dos regimes de exceção, que tem o objetivo de impedir a livre circulação de conteúdos que