trabalho social
A mídia vem alardeando há tempos a importância que o
Terceiro Setor vem adquirindo, principalmente como o setor que registrou maior índice de empregabilidade, superando inclusive, o índice de emprego no setor de serviços
Que fenômeno é este?
As políticas sociais tradicionais em nosso país já não cumprem há décadas, o seu papel: ainda temos as velhas práticas de assistencialismo social como distribuição de donativos e frentes de trabalho.
Surgem então, os movimentos sociais na década de 70, movimentos dinâmicos e instáveis, como bem fala
Fernandes (1994), na tentativa de buscar soluções para problemas localizados como saúde, moradia, luz, esgoto, saneamento, ocupação de terra, poluição.
O primeiro setor diz respeito ao Estado, que com os recursos que provém de impostos e outras contribuições fiscais, deveria garantir ações públicas viabilizando saúde, educação e segurança, entre outros direitos civis da população. O segundo setor é ocupado pela economia privada, viabilizando suas ações mercadológicas.
O que se entende por Terceiro Setor está relacionado com este trabalho comunitário, que conseguiu, na América Latina:
“se expandir mesmo sob a vigência dos regimes mais autoritários e teve grande expressão nas Comunidades Eclesiais de Base com as pastorais populares com orientação da Igreja Católica”. (Fernandes,
1994, p.31-32)
Segundo a professora Ana Lucia Silva Souza, do Instituto de Assessoria e
Pesquisa em Linguagem, o Terceiro Setor explicita a existência de uma articulação entre o Estado, empresários e organizações da Sociedade Civil, que objetiva fomentar a melhoria da qualidade de vida da população mais carente em questões que vão da saúde passando por educação, cultura, segurança e questões ambientais. A especificidade desse setor é a atuação voltada para o público e sem fins lucrativos.
Na década de 90, a “era da globalização da economia”, percebemos: o surgimento da