Trabalho social
No Brasil, a caridade mantida pela Igreja desde o período colonial passou a controlar o proletariado para evitar conflitos e manter a paz.
O Serviço Social, assim compreendido, surgiu no Brasil em 1934, com o início do capitalismo monopolista para regular os conflitos entre capital e trabalho. Podemos dizer que o Serviço Social surgiu de uma estratégia dos capitalistas para conter e acalmar a classe trabalhadora. O Estado passou a intervir no sentido de amenizar o populismo que fez de Getulio Vargas o “Pai dos pobres”, que durante seu governo instituiu o salário mínimo e CLT, ampliando o campo de trabalho do assistente social.
A primeira fase das atividades do assistente social teve como método, o exemplo europeu, num segundo momento fundamentou-se na influência norte-americana, primeiro no Serviço Social, caso iniciado pela enfermeira Mary Richmond, evoluindo para os métodos de caso, grupo e comunidade, permanecendo como tradicional.
Como o objetivo do Serviço Social de casos, era ajudar a solucionar os problemas do usuário, era preciso conhecer a sua história para definir o tratamento específico. Portanto, devem ser seguidas as fases de estudo, diagnóstico e tratamento.
Em 1936, passa a ser reconhecido como método nos Estados Unidos, o serviço social de grupo, com propósitos educativos, como meio do indivíduo aprender a interagir com o grupo social onde está inserido.
Essa perspectiva foi trazida para o Brasil, sob o olhar positivista, no que diz respeito à disciplina, ordem e compreender a sociedade como um organismo, onde deve estar harmonizado para que exerça sua função conservadora. Só depois do período ditatorial, início da década de 1950, a intervenção