Trabalho sobre o caso Elizabeth Von R
1565 palavras
7 páginas
CASO ELIZABETH VON. R Em 1982, um médico conhecido de Freud pediu para que ele examinasse Elizabeth Von de 24 anos de idade que vinha sofrendo há mais de dois anos de dores nas pernas e tinha dificuldades de andar. Ao fazer esse pedido acrescentou que julgava tratar-se de histeria, embora não houvesse nenhum vestígio das indicações de habituais de neurose. Costumava andar com a parte superior do corpo inclinada para frente, mas sem fazer uso de qualquer apoio. Tudo que se observava é que ela se queixava de grande dor ao andar e se cansar rapidamente. A dor era de caráter indefinido, a coxa direita era indicava como o foco das dores, sensíveis a pressão e aos beliscões. Nessa região, a pele e os músculos eram também particularmente sensíveis a pressão e aos beliscões. A hiperalgia da pele e dos músculos não se restringia a essa região, mas, mais ou menos por toda sua perna. Quando estimulamos uma região sensível a dor em alguém com doença orgânica, o rosto do paciente assume uma expressão de mal estar ou dor, se esquivando, retraindo e resistindo ao exame. No caso de Elizabeth, quanto se pressionava, beliscava ou aplicava fortes choques na coxa, seu rosto assumia uma expressão peculiar, que era antes de prazer do que de dor, demostrando gostar do que sentia. Freud recomendou o tratamento com massagem e o uso de corrente elétrica para estimular os músculos e nervos, independentemente da dor resultante, dessa maneira, promovendo uma ligeira melhora. Depois de quatro semanas, Freud propôs outro método, que consistia em remover o material psíquico patogênico camada por camada. Fazia com que a paciente contasse o que sabia e anotava cuidadosamente os pontos em que alguma sequencia de pensamentos permanecia obscuro ou parecia estar faltando. Depois penetrava em camadas mais profundas de suas lembranças nesses pontos, realizando uma investigação sob hipnose ou alguma técnica semelhante. Elisabeth era a mais