Trabalho sobre indo-europeu
Os estudiosos das línguas, no séc. XIX, repararam que o latim, o grego e o sânscrito tinham muitas semelhanças. Repararam que as línguas germânicas também tinham semelhanças com as três anteriores.
Na atualidade as línguas indo-européias são as línguas mais faladas, sendo que das onze línguas mais faladas no mundo, seis são indo-européias.
Essa descoberta os levou a procurar uma comparação mais sistemática entre essas línguas e chegaram a um ponto que deixaram de ter dúvidas.
Essas línguas eram aparentadas, isto é, provinham todas de uma língua antepassada comum. Tal como o Latim deu origem às línguas latinas, essa língua deu origem à uma família de línguas.
Como o sânscrito era uma delas e tinha sido falada na Índia, enquanto as outras era, sobretudo línguas européias, deram o nome de Indo-europeu a essa língua e procederam à sua reconstituição.
Criaram assim a escola comparativa, porque procedia à comparação dessas diversas línguas, no seu esforço de reconstituição da língua mãe delas todas.
William Jones nota uma semelhança entre línguas das índias e os idiomas europeus em seu livro O legado de Babel.
Ele aponta para uma direção, que seria pelos seguintes dois séculos a base de toda a indo-europeística afinidades entre o latim, o grego e o sânscrito, o grego e o sânscrito, embora nada pudessem provar, era evidente uma origem comum, fazendo supor que essas línguas derivam de uma só raiz.
E, ele se torna assim, com justiça, considerado o fundador da indo-europeística.
Franz Boop (Moguncia, 1791 - Berlim, 1867). Foi um lingüista e professor de filologia e sânscrito na Universidade de Berlim. Ele foi o fundador da gramática comparada publica em O sistema de conjugação do sânscrito comparando aos da língua, grega, latim, em persa e nas línguas germânicas.
Os diversos subgrupos