trabalho sobre fenomenologia
Através da promoção Paternidade Responsável, realizada no Rio Grande do Sul, os autores deste artigo buscaram compreender como se constroem as argumentações que legitimam o investimento na figura paterna no contexto da prevenção da criminalidade.
Partiram de ferramentas foucaultianas para pensar a emergência de investimentos na figura paterna. Retomaram também alguns estudos que compõem o cenário de pesquisa da paternidade, e então, foram obtendo um direcionamento ao que é ser um pai responsável.
Ferramentas Teóricas
Tomando a proveniência como modo de pensar a historia, e tomando a historia como ponto de emergência , busca-se colocar em questão acontecimentos, relações de poder, falhas, forças que tornaram possíveis os investimentos social e cientifico no tema da paternidade como prevenção a criminalidade. Numa perspectiva genealógica, “a historia não tem por fim reencontrar as raízes de nossa identidade, mas ela pretende fazer aparecer todas as descontinuidades que nos atravessem” (Foucault, 1995, p.34). O artigo apresenta duas propagandas de uma campanha desenvolvida por uma ONG de combate a criminalidade de Porto Alegre. No final dessas propagandas, aparece um logotipo da campanha e a voz de um locutor dizendo: “Brasil sem grades é Brasil de pais de verdade”.
Alem das propagandas, a ONG com uma parceria entre o Ministério Publico do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS), as Secretarias Estaduais da Saúde (SESRS) e da Educação (SEERS), deram um curso sobre Paternidade Responsável.
Essa parceria teve inicio numa denuncia feita pela ONG ao Ministério Publico em 2005, a respeito da falta de preservativos na rede básica de saúde, tendo em vista que o foco da ação na época era o Planejamento Familiar. A idéia do curso, então, foi continuar trabalhando com a questão do planejamento familiar, focando na figura do homem-pai.
Neste curso foram utilizados os seguintes argumentos:
• As