Trabalho sobre cotas
O trabalho buscará abordar o tema relacionado à política de cotas no Brasil, com ênfase na implementação da Lei de Cotas, sancionada pela presidenta no último dia 15 (Decreto n° 7.824).
O enfoque desta política gira em torno do ensino público superior brasileiro, ou seja, as universidades federais. Na última decisão tomada pela presidenta Dilma envolvendo tal política descreve-se: “As instituições federais de ensino superior têm 30 dias para iniciar a implementação da Lei de Cotas...”. A estratégia da lei é fazer com que as instituições (universidades) tenham que garantir 50% de suas vagas, em um prazo progressivo de até quatro anos, para alunos que cursaram todo ensino médio em escolas públicas. Já no próximo processo seletivo de 2013, 12,5% das vagas de cada curso e turno deverão ser reservadas aos mesmos. Portanto, como afirma nosso próprio Ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o objetivo desta lei é fazer com que no prazo de quatro anos metade das vagas nos cursos de universidades federais sejam ocupadas por alunos do sistema público de educação.
A grande agência governamental envolvida nesta empreitada é o Ministério da Educação, que ficará por conta de regularizar e fiscalizar a implementação dessa nova lei no âmbito das Universidades Federais, mas também podemos apontar outras como a Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República e até a FUNAI.
O problema que originou a proposta
O grande fato que origina a implementação desta nova lei pode ser considerado o fator cultural escravocrata desigual que levou a um abismo entre as classes e divergentes possibilidades de ascensão entre seus indivíduos. Nesse processo então, se sustentou a sociedade brasileira atual, marcada por grande desigualdade e diferentes possibilidades aos seus grupos sociais econômicos. Sendo assim, com essa nova lei, o governo pretende impulsionar esses jovens atingidos por uma herança cultural, dando a eles a possibilidade de