trabalho sobre alfabetização de jovens e adultos

1. INTRODUÇÃO:
Alfabetizar jovens e adultos não é um ato apenas de ensino- aprendizagem é a construção de uma perspectiva de mudança; no inicio, época da colonização do Brasil, as poucas escolas existentes era privilégio das classes media e alta, nessas famílias os filhos possuíam acompanhamento escolar na infância; não havia necessidade de uma alfabetização para jovens e adultos, as classes pobre não tinham acesso a instrução escolar e quando a recebiam era de forma indireta, de acordo com Ghiraldelli Jr. (2008, pg.24).
A história do EJA no Brasil é muito recente, embora seja dês de o período Brasil Colônia, nessa época a educação era voltada apenas para a doutrinação religiosa, abrangendo um caráter muito mais religioso do que educacional. Já no Brasil Império algumas reformas educacionais recomendaram o ensino noturno para adultos analfabetos, portanto as escolas noturnas eram a única forma de educação de adultos praticada no país.
Dando um salto para 1940 no período da ditadura Vargas, foi percebido um grande índice de analfabetismo no País e então foi criado um fundo destinado à alfabetização desta população analfabeta. Com o fim da ditadura de Vargas 1945 o país começou a viver uma grande ebulição política onde a sociedade passou por momentos de grandes crises, surgindo muitas criticas quanto aos adultos analfabetos e a dualidade na educação.
Entre a década de 50 e 60 iniciou-se uma grande mobilização da sociedade com uma nova visão sobre o problema do analfabetismo, junto a consolidação de uma nova pedagogia de alfabetização de adultos onde tinha como principal referencia Paulo Freire. Mas com o exílio de Freire e o inicio da realização de programas de alfabetização de adultos assistencialistas e conservadores, o governo assumiu o controle da alfabetização com a criação do MOBRAL, voltado para pessoas de quinze a trinta anos. Só que com um fundo ideológico totalmente diferenciado do que vinha sendo feito até então, a primordial preocupação era de