trabalho saude artigo
Uma concepção mais moderna da promoção da saúde é caracterizada pela verificação de que a saúde é o resultado de uma ampla gama de fatores relacionados à qualidade de vida, incluindo um padrão adequado de alimentação e nutrição, de habitação e saneamento, boas condições socioeconômicas e oportunidades de educação ao longo da vida dos indivíduos e das comunidades.
O papel da promoção da saúde cresce em importância como estratégia fundamental para o enfrentamento dos problemas do processo saúde-doença-cuidado e da sua determinação. A direção, nesse caso, é o fortalecimento do caráter promocional e preventivo, contemplando o diagnóstico e a detecção precoce das doenças e agravos não transmissíveis e aumentando a complexidade da Atenção Primária à Saúde.
Dessa forma, a escola se configura como espaço privilegiado para ações de promoção da saúde, em virtude de seu potencial para atividades educativas, principalmente concernentes à constituição do conhecimento do cidadão crítico, estimulando a autonomia e o exercício dos seus direitos e deveres. Adicionalmente, o ambiente escolar possibilita a adoção de comportamentos e o desenvolvimento de habilidades referentes às atitudes mais saudáveis e o controle das condições de saúde e qualidade de vida por todos os membros da comunidade escolar: alunos, professores, pais, merendeiros, responsáveis pelo fornecimento de refeições e/ou lanches e funcionários.
Os programas de promoção da saúde na escola favorecem, ainda, a ampliação de conhecimentos para as famílias e comunidades, prevenção de hábitos negativos à saúde, redução dos índices de absenteísmo escolar, conhecimento da utilização dos serviços de saúde e estímulo aos educadores para o trabalho.
Nesse sentido, as escolas podem atuar significativamente na formação de atitudes mais saudáveis, em função de sua ampla abrangência, tal como proposto pelo Programa de Alimentação Escolar - PNAE.
O PNAE sugere a utilização do espaço educativo visando provocar o