Resumo do artigo: Condução de ações em Saúde e Segurança do Trabalho em pequenas e médias empresas: análise de três casos
Segurança do Trabalho em pequenas e médias empresas: análise de três casos. Revista Brasileira de
Saúde Ocupacional [en línea] 2008, vol. 33 [citado 2013-01-03]. Disponível na Internet: http://redalyc.uaemex.mx/src/inicio/ArtPdfRed.jsp?iCve=100515167007. ISSN 0303-7657.
A maioria dos países possuem legislações que protegem o trabalhador. No
Brasil as principais estão nas Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e na CLT – Consolidação das Leis Trabalhistas.
Em empresas de médio e pequeno porte o cumprimento à essas legislações é bastante penoso, uma vez que essas Organizações dispõe de menos recursos. Muitas vezes a gestão da saúde e segurança do trabalho nas pequenas empresas não é sistemática e baseia-se apenas em ações voltadas a segurança do trabalhador, sem maiores preocupações com a sua saúde e bem estar. Além disso observam-se ações pouco elaborados e focadas no indivíduo e não nos processos e grupos de trabalho
(por exemplo, a ênfase no uso de EPIs)
Os autores apontam que, na verdade, o maior problema para implementação de programas de saúde e segurança do trabalho nessas empresas reside na própria natureza desses programas, que são modelos pouco adaptáveis as particularidades de cada empresa.
Os autores utilizam a seguinte definição para ergonomia:
“A Ergonomia é uma disciplina que visa à compreensão das interações entre humanos e outros elementos de um sistema, aplicando teoria, princípios, dados e métodos para projetar e aperfeiçoar o bemestar humano e o desempenho do sistema global, considerando fatores pertinentes aos aspectos físicos, cognitivos, sociais, organizacionais, ambientais e outros
(INTERNATIONAL ERGONOMICS ASSOCIATION, 2003).”
As ações de segurança do trabalho não são facilmente absorvidas, e as mais voltadas para a ergonomia são ainda mais complicadas, mesmo contribuindo não apenas para a melhoria nas condições de