trabalho rubeola
TRABALHO DE MICROBIOLOGIA
(RUBÉOLA)
São Bernardo do Campo
2013
RUBÉOLA
Considerações Gerais
a) Epidemiologia - A epiodemiologia da rubéola mudou dramaticamente nos últimos 30 anos, devido exclusivamente ao uso disseminado da vacina de vírus vivo atenuado da doença. Antes do uso dessa vacina (1969), o vírus tinha um ciclo epidêmico de seis a nove anos. Ela é uma infecção primariamente do inverno e do inicio da primavera. A incidência da rubéola nos Países desenvolvidos declinou em 99% comparada aos dados da era pré-vacina. Na era da vacina, os dados atuais sugerem que 10% dos adultos jovens não recebeu a vacinação. Uma grande preocupação quanto à rubéola é a infecção de gestantes não imunes. A fetopatia polissistêmica é a marca registrada da síndrome da rubéola congênita. A infecção antes de 20 semanas de gestação confere um risco antes de 12 semanas de gestação.
b) Microbiologia - O vírus da rubéola é um vírus RNA de fita simples com 70nm, da família Togaviridae. Ele é o único vírus do gênero Rubi vírus. Ele tem três constituintes polipeptídeos (E1, E2 e C). O E1 e o E2 são peptídeos de membrana glicosilados.
O nucleocapsídeo é composto de polipeptídeo C e RNA genômico. O envelope viral é um complexo de lipoproteínas. O vírus é sensível aos extremos de calor, luz e pH.
c) Patogênese - Os seres humanos são o único reservatório natural do vírus. A disseminação se dá basicamente por secreções respiratórias e contato direto. O vírus tem uma fase latente se duas a três semanas antes do surgimento da doença clínica.
Rubéola adquirida após o nascimento
Bases do Diagnóstico
* Doença viral exantematosa.
* Um pródromo de tosse, febre, mialgia, linfadenopatia cervical e faringite são comuns em adultos.
* O pródromo é raro em crianças.
* A exantema é maculopapular e fino, disseminando-se da face às extremidades dentro de 24hs de durando três dias.