Rubeola congenita trabalho pronto
A Rubéola congênita é uma infecção congênita aparentemente em declínio no Brasil, já que o calendário vacinal atual do Ministério da Saúde possui a tríplice viral e tem feito várias campanhas de vacinação para mulheres em idade fértil.
A infecção pelo vírus da rubéola poderá resultar em várias malformações fetais dependendo da fase gestacional em que ocorreu a infecção (quanto mais precoce a infecção materna, maior a probabilidade de alterações fetais). Ocorrerá defeitos congênitos em aproximadamente 90% dos recém-nascidos infectados nas primeiras 11 semanas de gestação. Já entre a 13ª e 16ª semana gestacional o risco de infecção é menor, sendo o aparelho auditivo o mais afetado. Quando o contágio é adquirido após o quarto mês de gestação, geralmente não ocorrerá malformações fetais nem persistência do vírus.
Sinonímia
Essa síndrome também é conhecida como:
Embriopatia Rubeólica.
Síndrome de Gregg.
Agente etiológico
O agente causador da Síndrome é o vírus da rubéola; família Togaviridae; gênero Rubivírus. Esse vírus pode ser isolado nos olhos do RN, logo após o nascimento.
Patogenia
A viremia externa, que pode persistir por uma semana antes do exantema, é capaz de levar à infecção da placenta. No início da gravidez, a infecção não persiste no tecido placentário materno (decídua), mas o faz nos vilos coriônicos. Uma viremia fetal pode, então produzir uma infecção fetal disseminada. Dois mecanismos desempenha um importante papel na embriopatia rubeólica:
A capacidade do vírus da rubéola para provocar uma resposta inflamatória em alguns órgãos.
O efeito inibitório do vírus na multiplicação de células humanas, dessa maneira causando hipoplasia de certos órgãos-alvo.
O risco de lesões no feto está relacionado com o período da infecção materna:
1° mês 50% com lesões.
2° mês 22% com lesões.
3° mês 10% com lesões.
4°mês 6% com lesões.
As lesões também dependem do