Trabalho recursos humanos
1.1 O ambiente econômico interno
O atual cenário econômico brasileiro tem como seu ponto de partida a estagflação, inflação combinada com baixo ou nenhum crescimento econômico, percebida durante os anos 80 e no início da década de 90. Frente ao total desarranjo verificado no nível de preços praticados no país era vital que, antes de mais nada, se tomasse as rédeas da política monetária para, então, alimentar novas perspectivas quanto à economia brasileira. Desde a criação do Plano Real e a adoção do Regime de Metas de Inflação em 1995, uma das grandes prioridades macroeconômicas no Brasil, se não a principal, tem sido a estabilização do nível de preços com o objetivo de proporcionar maior segurança aos agentes econômicos. Foi o sucesso desta investida, a de manter a inflação sob controle, que deu solidez para o país atingir satisfatórios percentuais de crescimento de seu PIB ao longo dos últimos. O crescimento supramencionado contou com a participação ativa do Estado na economia através da expansão de políticas de distribuição de renda e de crédito, e reduções tributárias em atividades pontuais, possibilitando ao país atingir níveis históricos de emprego e uma incrível ascensão de pessoas das classes mais pobres à classe média. No entanto, os últimos números demonstram uma desaceleração da atividade econômica brasileira. Tal cenário faz com que os atuais formuladores da política macroeconômica optem em privilegiar o crescimento econômico ao controle da inflação, mesmo com os preços estando ligeiramente acima da meta fixada. Prova disso é que a taxa SELIC, instrumento que regula os juros de curto prazo praticados no Brasil utilizado como combate a inflação, vem sendo reduzida a níveis históricos como forma de estímulo ao consumo interno. Isso sinaliza que, após mais de 15 anos, há uma significativa alteração na condução da economia brasileira. Além disso, ao mesmo que se expande o