TRABALHO PSICOP FENOMENOLOGICA 2

UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
Centro de Ciências da Saúde
Graduação em Psicologia
Psicopatologia Fenomenológica

TITULO DO TRABALHO

Clarissa Castelo Branco/ João Raphael/Júlia Mattos/ Krisley Delfino/Luciana Saraiva/ Manuela Dantas/Marina Bonfim/ Rhaisa Muniz
Prof. Orientador: Anna Karinne Da Silva Melo

RESUMO
Este artigo expõe e discorre sobre o caso clinico Bia da autora Virgínia Moreira, o mesmo traz a trajetória da paciente em terapia. No caso estudado a paciente é diagnosticada com esquizofrenia e a autora mostra um estudo detalhado do percurso da psicoterapia sobre o assunto. O artigo vai ser relacionado com uso de referenciais teóricos diferentes, um da psicopatologia geral e outro da psicopatologia fenomenológica — com ênfase nas contribuições de Binswanger e da autora do caso. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que busca articular a história de um caso real, com a teoria estudada durante o semestre na disciplina de Psicopatologia Fenomenológica.

Palavras-chaves: Psicopatologia fenomenológica, Esquizofrenia, Caso Clínico.

INTRODUÇÃO

Para a psicopatologia geral, a esquizofrenia se caracteriza como uma das principais síndromes psicóticas com sintomas típicos de primeira ordem: percepção delirante, alucinações auditivas características, eco do pensamento ou sonorização do pensamento, difusão e roubo do pensamento, vivências de influência na esfera corporal ou ideativa. (SCHNEIDER 1976).
Para o CID-10, os sintomas se caracterizam por: alterações das funções mais básicas, eco, inserção, irradiação ou roubo do pensamento, delírios de influências, vozes que comentam a ação, delírios persistentes culturalmente inapropriados, alucinações persistentes, intercepções ou bloqueios do pensamento, sintomas negativos. Segundo o DSM-IV a esquizofrenia se caracteriza por dois ou mais dos seguintes sintomas com duração significativa de, pelo menos um mês: delírios, alucinações, discurso desorganizado, comportamento amplamente desorganizado, sintomas