Trabalho Ponte Rio Niter I

Características gerais

Desde 1875, visando a ligação entre os dois centros urbanos vizinhos, separados pela Bahia de Guanabara ou por uma viagem terrestre de mais de 100km, que passava pelo município de Magé. A época havia sido concebida a construção de uma ponte e, posteriormente, de um túnel.
A idéia de estabelecer ligação contínua entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, alimentada por muitos anos desde o Brasil Colônia, começou a adquirir contornos de realidade nos tempos de Império. No passar dos anos, foram elaborados, sucessivamente, projetos de pontes, em 1932 (engenheiro Melo Marques) e em 1043 (engenheiro Duarte de Oliveira). Em 1952 e em 1959, foram abertas concorrências internacionais, visando à possível construção de túnel, solução apontada, à época, como a mais adequada às exigências da defesa nacional. Entretanto, somente no século XX, em 1963, foi criado um grupo de trabalho para estudar um projeto para a construção de uma via rodoviária. Em 29 de dezembro de 1965, uma comissão executiva foi formada para cuidar do projeto de uma ponte. O presidente Costa e Silva assinou decreto em 23 de agosto de 1968, autorizando o projeto de construção da ponte, idealizado por Mário Andrezza, então ministro dos transportes, sob a gestão de quem a ponte foi iniciada e concluída. Com o início da construção da ponte, em janeiro de 1969, encerrou-se o ciclo de quase cem anos de discussões técnicas, possibilidades, vantagens, custo e local onde deveria ser erguida. O banco responsável por parte do financiamento da obra foi N M Rotschild & Sons. Não foi permitida a participação única de empresas inglesas no processo de licitação da fabricação dos vãos principais de aço. Para concretização a realização da obra, o ministro da fazenda, Delfim Neto, o engenheiro Eliseu Resende e a Rotschild & Sons assinaram, em Londres, um documento que assegurava o fornecimento de estruturas de aço, com um comprimento de 848m, incluindo os vãos de 200m +300m +200m e dois trechos