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RIO-NITERÓI
(Ponte Presidente Costa e Silva)
Um Marco em nossa
Engenharia
A ideia de estabelecer ligação contínua entre as cidades do Rio de Janeiro e Niterói, alimentada por muitos anos desde o Brasil Colônia, começou a adquirir contornos de realidade nos tempos do Império.
Com efeito, já em 1878, as dificuldades de financiamento junto ao governo inglês impediram de irem à frente estudos em andamento para construção de um túnel ferroviário, ligando o Calabou ço (Rio) à Gragoatá (Niteró i). No passar dos anos, foram elaborados, sucessivamente, projetos de pontes, em 1932 (engenheiro Melo Marques) e em 1943(engenheiro Duarte de Oliveira). Em 1952 e em 1959, foram abertas
concorrências internacionais, visando à possível construção de túnel, solução apontada, à época, como a mais adequada às exigências da defesa nacional.
Finalmente, a ideia vicejou: com base nos estudos elaborados por um Grupo de Trabalho, foi publicado o Decreto 57.555/65, constituindo a Comissão Executiva da Ponte Rio-Niterói, integrada por representantes do Minist ério de Viação e Obras Públicas (MVOP), do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), do Estado-Maior das Forças Armadas (EMFA) e dos governos dos Estados da Guanabara e do Rio de Janeiro.
Em 1967, ao assumir a Pasta dos Transportes, o ministro Má rio Andreazza trazia em suas diretrizes a firme decisão de const r uir a Ponte R io - Niter ó i . Determinou, então, cuidadosa an álise de toda a documentação disponível sobre a ligação entre as cidades, de modo a obter respostas a todos os quesitos relevantes a obra de tamanha envergadura, tendo o DNER contratado, para tal, a elaboração de estudo de viabilidade técnica e econômica a um consórcio constituído por empresas nacionais e internacionais.
Obtida a concepçã o estrutural e elaborado um anteprojeto t écnico, o estudo de viabilidade apresentou estimativa inicial de custos e quantificou benefícios decorrentes da obra.