Trabalho Policial
CONSIDERAÇÕES INICIAIS
O trabalho policial surge como uma consequência lógica do convívio em sociedade, a função policial pode ser percebida no próprio surgimento do Estado como detentor de poder público, regulador de normas e o responsável pela manutenção da ordem, da segurança e da preservação dos bens sociais, onde, não se deve prevalecer à vontade e o interesse do particular, a vingança privada, ou qualquer outro meio de interesse que não seja o interesse público propriamente dito.
Assim, as atividades policiais foram se desenvolvendo e aprimorando com o decorrer do tempo, suas aplicações e finalidades também. Algumas características, porém ainda permanecem inalteradas, pois dizem respeito ao próprio preceito do trabalho policial, como a utilização da força, preservação da ordem pública interna e busca pela paz.
O tema se desenvolverá com o auxílio de três livros da série Polícia e Sociedade, do Núcleo de Estudo da Ford Foundation em parceria com a Editora da Universidade de São Paulo, que discorrem sobre aspectos variados relacionados ao “TRABALHO POLICIAL”.
As obras “POLÍCIAS E SOCIEDADES NA EUROPA” de Jean – Claude Monet, “PADRÕES DE POLICIAMENTO” de David H. Bayley e “POLÍCIA E SOCIEDADE” de Egon Bittner, irão fornecer ao leitor alguns destes aspectos, segundo a ótica dos três autores citados.
DESENVOLVIMENTO
As forças policiais possuem como função precípua a manutenção da ordem pública, proteção de pessoas e do patrimônio, sendo responsável por exprimir a força e o exercício do poder de polícia do Estado, diante de qualquer situação de desordem ou não cumprimento de leis e normas sociais. No Brasil, a própria Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 trás em seu artigo 144 que “A segurança pública é dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”...
Não há que se falar em existência e desenvolvimento