Qualidade de Vida no Trabalho de Policiais Civis
João de Lima - SESP
Gerson Antonio Melatti - UEL
O autor aborda um tema extremamente importante na Segurança Pública, a Qualidade de Vida do Trabalhador, neste caso o estudo foi feito em relação aos Policiais Civis da área da 11ª Subdivisão Policial de Cornélio Procópio/PR, a escolha foi fundamentada em inúmeros questionamentos que envolvem as condições de trabalho desses policiais, tanto no âmbito interno como no externo, da corporação.
Vivemos em uma sociedade que há séculos vem escravizando o homem em suas atividades laborais, após a Revolução Industrial o homem começou a ter o seu valor, porém ainda vemos várias profissões ainda com atividades laborais desumanas.
Podemos afirmar que com a era tecnológica e a concorrência no mercado de negócios, as empresas privadas vêm a cada dia melhorando a qualidade de vida de seus funcionários até mesmo para retenção de seus funcionários, menos gastos com impactos causados por uma prejudicial qualidade de vida no trabalho.
A atividade laboral dos policiais, não é fácil, ter que proteger a sociedade e se proteger, em muitas comunidades a polícia é vista como algo ruim, a sociedade em muitos casos não confia no órgão que a protege, surgindo assim um trabalho negativo na mente do agente de polícia, ele já sai para trabalhar sabendo que a sociedade o rejeita. Não é só o ambiente externo que prejudica sua qualidade de vida, escalas desproporcionais, a falta de um plano de carreira, por mais que haja um investimento na Segurança Pública, não há este investimento no próprio policial.
A conclusão que o texto nos informa que a qualidade de vida dos policias da 11 Divisão é insatisfatória, e que os policiais não se queixam de sua profissão, gostam de ser policiais. Segundo o texto:
“Mas a falta de policiais (efetivo policial), descaso com os salários, não valorização das potencialidades existentes e a