TRABALHO PARA P2 N 2
Professora: Daniela Apoluceno
Disciplina: Geologia Turma: 1civ35c.
A Bacia de Campos é uma dentre uma série de bacias formadas ao longo da margem sudeste brasileira durante a ruptura do Gondwana, que teve início no Cretáceo Inferior. Está localizada na porção marinha do Estado do Rio de Janeiro, na Região Sudeste do Brasil, com uma área de cerca de 100.000 km. A Bacia de Campos limita-se ao norte pelo Alto Vitória, que a separa da Bacia do Espírito Santo e ao sul pelo Alto de Cabo Frio, que a separa da Bacia de Santos A falha de Campos, com direção paralela à costa, divide a bacia em duas metades.
A porção mais a leste é caracterizada por uma série de domos de sal, onde uma delgada crosta continental se encontra com a crosta oceânica. Nela encontram-se as acumulações de óleo num pacote sedimentar espesso que abrange unidades desde o Cretáceo Inferior até o Holoceno. Na porção oeste, sedimentos relativamente pouco espessos do Terciário recobrem o embasamento (crosta continental).
O preenchimento sedimentar grada na direção leste para uma cunha sedimentar depositada sobre a crosta oceânica do Atlântico Sul. O limite ao oeste é contra rochas metamórficas do embasamento. As modificações que ocorreram no embasamento por reativação tectônica, no Cretáceo Superior foram responsáveis pelo estabelecimento das falhas e, posteriormente, pela estruturação da tectônica adiastrófica, importante na orientação das áreas preferenciais de captação de turbiditos e no controle da migração e acumulação de grande volume de hidrocarbonetos. A Bacia de Campos teve uma evolução típica de bacia de margem passiva, semelhante às demais bacias da costa leste brasileira e representa a síntese da estratigrafia da bacia. A seção sedimentar da Bacia de Campos pode ser subdividida em três megaseqüências:
Megasseqüência não marinha da fase Rift, depositada durante o Hauteriviano-Barremiano; 2) Megasseqüência da fase transicional, depositada durante o Aptiano; 3)