cap 1 fenomenologia
O texto tem por objetivo trazer como ponto de discussão, a possibilidade de outro pensar e ver a existência humana diante o que nos cerca, quanto compreendemos essas relações conforme observamos e construímos ideias e definições sobre a realidade que vivemos, sem que tenha a pretensão de ser a única forma de ver e entender, sendo uma verdade única, mas sim de possibilitar outra concepção de vista sobre o que são e como são as coisas.
A partir do conceito na fenomenologia, sendo esta em concepção refletida nos filósofos Heidegger e Arendt, onde o autor sugere um recorte das obras, como meio de discutir e explicar suas ideias, visando assim exemplificar um caminho não meramente metodológico, mas como um questionamento à filosofia no seu modo cientifico de pensar, em relação ao modelo clássico pautado no que é verdade sobre o objetos. Desta forma o autor procura trazer na sua discussão, críticas à ciência moderna, mais especificamente a metafisica, esta que se estabelece como entendimento de uma verdade absoluta, conforme interpreta e entende o ser das coisas, de acordo com seus métodos escolhidos para ser essa verdade. O autor sugere que nesta discussão entre fenomenologia e a metafisica, que a problemática seja tomada inicialmente entre o que ele chama de “Ponto de Tensão”, onde a questão do conhecimento esta ligada a perspectiva. Por assim ser, essa ideia de conhecimento evoca um caráter de provisoriedade, mutabilidade e relatividade da verdade, sendo que o pensamento metafisico se encontra no pressuposto que a verdade seja una, estável e absoluta, endurecendo e se fechando em si. Porem o autor esclarece que nesta discussão epistêmica, não cabe a fenomenologia de forma alguma, o velho discurso epistemológico que acompanha a sociedade, sobre a fantasia de haver uma única forma de entender o ser como uma verdade única. Logo a intenção não é de substituir de alguma forma um ponto de vista por outro, como uma nova verdade