Trabalho me
Trataremos de duas visões distintas da Modernização Ecológica. Uma que define como uma teoria sociológica e a outra como discurso ecológico.
Avaliando como discurso, usaremos de base 3 autores que entram em consenso para falar sobre este assunto. Nesta linha de interpretação a ME se constitui em um conjunto de pressupostos que a aponta a ruptura recente da política ambiental europeia. Por outro lado, tomaremos de base outros autores para tratar da ME como sociologia ambiental que são figuras centrais reconhecidas para elevar a ME à este ponto.
A origem do discurso da ME:
Como discurso político, a ME não apareceu por acaso, mas como resultado de uma série de mudanças que se desdobraram desde a década de 1970 e que acabariam criando um propício terreno social para seu surgimento na década posterior.
Uma das mudanças que levaram a emergência da ME foi de que na década de 70 o ambientalismo ter atingido uma “ambiguidade de sentimentos”. E essa ambiguidade veio a tona com grandes tendências ambientais da época. Começou também a operar uma critica geral a sociedade de consumo, especificamente a grande confiança nas inovações tecnólogicas, acarretando a uma mudança de comportamento nos movimentos ambientalistas. Assim no início da década de 80, o perfil do movimento ambientalista já não era mais o mesmo, passaram a se mostrar “menos radicais e mais orientados para a politica”.
E vários fatores contribuíram para essa mudança, como a recessão econômica que atingiu os países europeus no final dos anos 70, a especialização desse movimento também é um fator importante. Diferente áreas de profissionais foram entrando neste meio, como: engenheiros, biólogos, economistas e etc. Também não podemos deixar de falar do crescente reconhecimento de falha nas politicas ambientais governamentais, fortalecendo ainda mais o discurso da ME. Por fim, deve-se notas que o aparecimento do discurso da ME não seria possível caso não houvesse surgido uma linguagem