TRABALHO MARLI
MMMMM
1 INTRODUÇÃO Ao se referir sobre o processo de alfabetização da criança no contexto escolar, fica evidente a necessidade de inúmeras reflexões, já que os avanços no ensino da leitura e da escrita inseridos no ambiente escolar estão longe de serem considerados excelentes. Apesar dos avanços, é preciso ir mais longe. A alfabetização tem sido alvo de muitas discussões no mundo atual. Portanto, construir um espaço, meios e tempo para que os educandos se alfabetizem através de atividades que lhes propiciem diferentes maneiras de alcançar o aprendizado da leitura e escrita é um compromisso, considerando que em nome da educação formal as crianças são abarcadas cada vez mais cedo para atividades pouco criativas e inteligentes no espaço escolar, dificultando-lhes assim, o seu processo de alfabetização. Ao ponderar a necessidade de uma postura interdisciplinar para entender as causas do não aprendizado da leitura e da escrita, acredita-se que a alfabetização possa ser construída através de atividades que permitam aos alunos comparar e reformular suas hipóteses, desenvolver habilidades e interação social. Uma possibilidade pode ser o uso de atividades lúdicas como um meio de superação das dificuldades de aprendizagem que possam vir a produzir o fracasso escolar. A brincadeira é consagrada como atividade essencial no desenvolvimento infantil. Historicamente, assim como o lúdico sempre esteve presente na Educação Infantil. No Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL, 1998), a brincadeira está colocada como um dos princípios fundamentais, defendida como um direito, uma forma particular de expressão, pensamento, interação e comunicação entre as crianças, sendo assim, a brincadeira é cada vez mais entendida como atividade que, além de promover o desenvolvimento pleno das crianças, incentiva a interação entre os pares, a resolução construtiva de conflitos, a formação de um cidadão crítico