Trabalho leis da dialética

1ª lei: A mudança dialética:
Segundo essa lei, nada no mundo é estático, tudo muda, a todo o instante. Uma pessoa nasce, cresce e morre à medida que o tempo evolui; a cada segundo todas as coisas estão se transforando; uma maçã que a um segundo atrás era de um jeito, agora já é de outro. Nada é se não a própria mudança. Segundo essa lei, nunca é possível destacar ou categorizar a realidade de modo a simplificar, pois ela não é intacta, ela a todo o instante sofre mudanças influindo cada objeto sobre o outro, e desse modo, ao estudar a realidade do ponto de vista dialético, devemos estuda-la sempre no seu movimento, na sua própria mudança.
Essa mudança em que se refere o ponto de vista dialético deve ser resultante de processos, de um autodinamisto que, por exemplo, faz uma maçã madura, com o tempo, naturalmente apodrecer. À medida que a ordem natural das coisas sofre uma mudança, por exemplo, pela ação do homem quando mata uma formiga ou se houver alguma explosão na terra que destrua a humanidade, não é uma mudança que naturalmente aconteceria, autodinâmica, é uma mudança que ocorreria por meio de uma interferência e por tanto, mecânica.
Desse modo, na realidade, nada seria absoluto, sagrado ou definitivo; tudo seria a origem do novo, nada seria o fim, o pronto e o acabado. O mundo seria a própria mudança, que é resultado do autodinamismo (processos) e que constantemente flui, fazendo com que uma pessoa jovem envelheça, uma maçã madura apodreça, ou ainda, uma sociedade evolua.

2ª lei - Ação recíproca:
Nessa segunda lei, considera-se que no desencadear das mudanças, os objetos sofrem um encadeamento de processos. Ao pegarmos algo da realidade como objeto de nosso estudo no contexto dialético, partirmos do processo em que resultou tal objeto, e depois do processo anterior que levou a formar o primeiro processo, e assim por diante. Quer dizer, ao estudarmos o objeto no ponto de vista da mudança como propõem à dialética, resultará em um encadeamento de