Trabalho IPEN
PROFISSIONAL
Leandro Alves Domingues
MBA Gestão Estratégia de Negócios
RA 2250410383
IPEN- Instituto de Pesquisa de Energia Nuclear
Setor – Radiofármacia’
CENTRO DE RADIOFARMÁCIA
Renato Brito
Fachada A História da Produção de Radiofármacos no IPEN
O IPEN, por meio do seu antigo Departamento de Processamento de Material Radioativo (TP), atual Centro de Radiofarmácia (CR), foi a Instituição pioneira na produção de radioisótopos e radiofármacos no Brasil.
A produção experimental iniciada em 1959 com o radiofármaco 131I, usado para diagnóstico e terapia de doenças da tireóide, foi fundamental para a viabilização e consolidação da medicina nuclear no país. Subseqüentemente, ao longo dos anos, substâncias marcadas com 51Cr e131I, para o diagnóstico de diversas funções do organismo humano, foram preparadas com ótima aceitação pela classe médica brasileira. Com mais de 20 anos de experiência na área de produção de radioisótopos em Reator Nuclear, o ipen iniciou, com a aquisição de um Acelerador ciclotron, modelo CV-28, a produção de 67Ga e 123I, utilizados em diagnóstico. No final de 1980, médicos nucleares consultaram o ipen sobre a possibilidade de produção no país dos geradores de 99Mo-99mTc, até então importados em virtude do seu crescente uso. O ipen estabeleceu um programa de desenvolvimento e iniciou os trabalhos experimentais com 99Mo importado do Canadá. Em 1981, iniciou o atendimento a hospitais e clínicas do país com geradores de 99Mo-99mTc, preparados com tecnologia nacional, atendendo uma demanda inicial de 10 geradores por semana. Esta demanda tem crescido anualmente e atingiu em 2005 a marca de 260 geradores distribuídos por semana. Nos anos seguintes, outros radiofármacos foram sendo desenvolvidos, produzidos e distribuídos, como o cloreto de 201Tl, para estudo da viabilidade cardíaca e o 153Sm, que