TRABALHO FUNDA ES 1
ENGENHARIA CIVIL
FUNDAÇÕES – ALFREDO DAVI ZANUSSI
BARBARA PAULA VASCONCELOS ARAÚJO
DANILO VITOR SILVA
DÉBORA APARECIDA NOGUEIRA
JUSSARA DOS SANTOS CAETANO
MARA GRABRIELA REZENDE DE OLIVEIRA COELHO
FUNDAÇÕES RASAS E PROFUNDAS
BETIM
ABRIL/2015
Investigações Geotécnicas para fins de fundações
O conhecimento das condições de um subsolo em um determinado local é uma condição fundamental para a elaboração de projetos de fundações e de obras de contenção seguros e econômicos. No Brasil estima-se que o custo envolvido na realização de sondagens de reconhecimentos varie normalmente de 0,2% a 0,5% do custo total da obra. Os métodos mais empregados são sondagens simples de reconhecimento (poços, escavações a trado ou por circulação d’agua e as sondagens rotativas), e os ensaios de campo (SPT, Cone e o ensaio de palheta) necessários para a previsão das propriedades geotécnicas dos maciços de solo.
As informações obtidas por meio dos métodos de investigação geotécnica são fundamentais para a elaboração de projetos geotécnicos seguros e econômicos, sendo a escolha do tipo de investigação função de vários fatores, como por exemplo, a natureza dos carregamentos atuantes, as características do subsolo e as propriedades a serem medidas.
A importância das investigações geotécnicas pode-se refletir nos fatores de segurança intrínsecos das obras de engenharia. A adoção de fatores de segurança é uma prática corrente, objetivando compatibilizar os métodos de dimensionamento com as incertezas decorrentes das hipóteses simplificadoras adotadas nos cálculos, estimativas das cargas de projeto e previsões a respeito das propriedades geomecânicas dos solos.
Segundo a NBR 8036, deve ser realizada, no mínimo, uma sondagem para cada 200 m² de área da projeção do edifício em planta, até 1200 m². Para áreas entre 1200 m² e 2400 m² deve ser feita uma sondagem para cada 400 m² que excederem 1200 m². Acima de 2400 m², deve ser estabelecido um