Trabalho Fisico E Cognitivo
Na primeira visita o grupo notou que a maioria dos movimentos repetitivos realizados pelos garçons é: Inclinações laterais de aproximadamente 45º graus, realizadas na hora de explicar sobre o equipamento e ao entregar pedidos ao cliente; Esticamento de braços para entregar e pegar alimentos mais leves, pratos e bebidas; Carregamento de pesos em bandejas, sendo realizado com uma ou duas mãos, dependendo do garçom. Além do mais foi notado que as mesas estavam muito abaixo do plano de ação abaixo do recomendado ergonomicamente. Sobre o esforço físico, foi notado que os garçons locomoviam-se menos que em bares normais graças ao equipamento eletrônico que elimina a necessidade de garçons terem que ficarem movendo-se entre as mesas para a anotação de pedidos. Notou-se que todos podiam sentar em momentos que estes ficavam livres, e em alguns momentos em que o estabelecimento estava com menos clientela, notou-se que estes ficavam subalocados e conversavam entre si. Na entrevista, foi confirmado que os movimentos que o grupo anotou realmente são os mais realizados, porém importante notar que o entrevistado afirmou que nunca sentiu dores ou fadiga por causa destes movimentos. Para a entrega dos pedidos não há nenhuma regra ou padronização de movimentos, e o espaço entre as mesas atende as necessidades de locomoção dos garçons. Além da grande carga horária de trabalho, os garçons não se alimentam direito, somente almoçando muito tarde, por volta de 15:00, e comendo muito pouco o resto do dia. Quando o segundo andar do restaurante está funcionando, este tem seus próprios garçons, logo não há a necessidade de locomoção entre andares, evitando a fadiga e desgaste dos funcionários. Sobre o ponto de vista cognitivo, o garçons deste bar tem um fluxo de informação muito menor que outros bares, pois com os tablets, estes não tem que ficar atentos toda hora para quando o cliente os chama, logo até o ruído do restaurante não atrapalha tanto o seu