Projeto de pesquisa
O presente estudo pretende integrar os conceitos básicos e a informação científica relevante e atualizada, a fim de fornecer subsídios para a melhor compreensão de como se inicia o processo de formação do stress em combate, e de que maneira o condicionamento físico pode diminuir os efeitos desta doença sobre as capacidades de analisar e decidir de nossos comandantes.
O processo natural de envelhecimento traz consigo o declínio das atividades cognitivas do sistema nervoso central. As características do combate moderno exigem um estudo de situação e planejamento, cada vez mais minuciosos por parte do Comandante e do seu Estado-Maior, e o natural desgaste físico e mental decorrentes deste tipo de operação, desenvolve um processo lento e gradativo de formação de stress.
Extensa bibliografia acerca das causas e efeitos do processo de formação do stress pode ser encontrada nos livros e revistas especializados no assunto, bem como em artigos na Internet, no entanto, a relação entre o stress e o combate moderno, carece de estudos mais pormenorizados. Ao traçarmos um paralelo entre as causas correlatas desta doença e as atividades em combate, observa-se que elas estão intrinsecamente relacionadas com a continuidade das operações.
O treinamento físico militar visa proporcionar a manutenção preventiva da saúde, desenvolvendo, mantendo ou recuperando a condição física total, e cooperando no desenvolvimento das qualidades morais e profissionais do militar. A bibliografia revisada neste estudo é unânime em enfatizar que a atividade física auxilia sobremaneira no combate ao stress. Neste sentido, uma abordagem detalhada sobre os ganhos fisiológicos que devem ser desenvolvidos pelo treinamento físico militar, para minimizarem os efeitos do stress sobre o processo decisório em combate, é o cerne desta investigação.
Este trabalho pretende ainda, apresentar subsídios para que os Oficiais de Treinamento Físico possam planejar seus programas de treinamento físico,