TRABALHO FINAL RECENS O CR TICA A Etnoecologia Uma Ciencia Pos Normal Que Estuda As Sabedorias Tradicionais
1194 palavras
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RECENSÃO CRÍTICA A etnoecologia: uma ciência pós-normal que estuda as sabedorias tradicionais Luiz Carlos Basso
Bassolc4@gmail.com
Disciplina INTRODUÇÃO À(S) ETNOECOLOGIA(S) – Professor Dr. Nicolas Floriani
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA - PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA
Av. Gal. Carlos Cavalcanti, 4.748, CIPP, Uvaranas, 84030-900 Ponta Grossa - PR
TOLEDO, Victor Manuel; BARRERA-BASSOLS, Narciso. A etnoecologia: uma ciência pós-normal que estuda as sabedorias tradicionais. Desenvolvimento e Meio Ambiente, n. 20, p. 31-45, jul./dez. 2009. Editora UFPR.
Introdução
O artigo revela uma maneira de valorizar os conhecimentos milenares sobre a natureza dos povos indígenas e rurais do planeta. Esta valorização se denomina Etnoecologia, nova disciplina híbrida, transdisciplinar e pós-normal. Distinguem-se as duas tradições intelectuais que elaboraram uma compreensão sobre a natureza: a ocidental, forjadora da ciência moderna e a que aglutina diversas formas de compreensão sobre o mundo natural, denominada a experiência tradicional. Assim, é possível distinguir duas ecologias e não só aquela que organiza a ciência moderna e que tornou invisíveis as ecologias das 7.000 culturas indígenas que resistem à expansão do mundo industrial, e que sustentam os ecossistemas planetários. Torná-las visíveis requer um pensamento crítico que oferece o olhar etnoecológico. Discutem-se os traços principais do conhecimento tradicional. Quem são os sujeitos sociais que o animam. Como se transmite e pratica. Quais são seus resultados simbólicos e práticos. O que nos ensina e como a Etnoecologia revela sua complexidade mediante o estudo do complexo k-c-p, que sintetiza a teorização, representação e produção do mundo sócio-natural dos outros. Este jogo duplo que potencia o diálogo de saberes permite ao etnoecologista analisar o mundo dos outros e oferece seu próprio escrutínio sobre esses mundos. Isso permite reinventar possíveis futuros. Finalmente, discute-se por que a