TRABALHO FINAL POLITICA
Aluno: Barbara Bianca R. Nunes RA: 00065352 Curso: NA-4 / História / PUC-SP Professor: Marcelo Burgos Pimentel dos Santos
Maquiavel, Hobbes e as concepções de Estado
Distanciados por mais ou menos um século e meio, foram publicados dois tratados clássicos da ciência política: um na Itália e o outro na Inglaterra. Um intitulou-se “O Príncipe”, de 1513, de autoria do escritor florentino Nicolau Maquiavel e o outro chamou-se “O Leviatã”, de 1650, do pensador britânico Thomas Hobbes. Vivia-se na época da afirmação da monarquia absolutista, período conturbado onde as forças feudais e populares acirravam a disputa pelo controle sobre as monarquias nacionais, gerando permanente instabilidade, daí ambos defenderem, de maneiras diversas, o reforçamento do poder do estado.
Nicolau Maquiavel foi um importante historiador, diplomata, filósofo, estadista e político italiano da época do Renascimento. Em sua obra, “O Príncipe”, o autor aconselha os governantes como governar e manter o poder absoluto, mesmo que tenha que usar a força militar e fazer inimigos. Através de seus escritos, Maquiavel tentava resgatar o sentimento cívico do povo italiano, situava-se dentro do contexto do ideal de unificação italiana.
Considerado como um dos teóricos do poder absolutista em vigor na Idade Moderna, Thomas Hobbes viveu entre 1588 e 1679. O pensador discorre sobre as formas de contratos e pactos possíveis em sua obra, “O Leviatã”, apontando ser o Estado o resultado do “pacto” feito entre os homens para, simultaneamente, todos abdicarem de sua “liberdade total”, do estado de natureza, consentindo a concentração deste poder nas mãos de um governante soberano.
Para Maquiavel as coisas da política não eram da esfera da Igreja, que devia