Trabalho final Cartografia
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA GEOGRÁFICA
Uma cidade, duas perspectivas: Análise comparativa entre os mapas holandeses e o Recife atual
Recife,
Junho - 2015
Aluno: Arthur Hugo Ribeiro Corrêa de Araújo
Trabalho apresentado por Arthur Hugo Ribeiro Corrêa de Araújo, aluno do 8º período do Curso de Bacharelado em Geografia, à Disciplina de Cartografia Temática Ministrada pela Professor João Rodrigues, para fins de avaliação de aprendizagem.
Recife
Junho - 2015
INTRODUÇÃO
Desde o desembarque dos holandeses em Pernambuco para a sua segunda invasão no nordeste brasileiro e o evidente choque cultural resultante do contato, o Recife foi em muito enriquecido, tendo em vista que além dos conflitos houve uma troca benéfica que favoreceu um certo grau de desenvolvimento da cidade. Além das diversas contribuições holandesas, fez-se necessário mapear a região para melhor conhecimento da área e posteriores tomadas de decisão. Consequentemente, até hoje temos esses importantes registros históricos. De acordo com Vasconcelos & Sá (2011), é neste período da história de 1630 a 1654, que o Recife passa pelas maiores transformações em seu espaço físico, mangues são aterrados, pontes são construídas, camboas são drenadas e com todas estas melhorias empregadas, o Recife passa a ser de fato a Capital de Pernambuco. Olinda é destruída por um incêndio em 1630.
Segundo Gesteira (2004), o Recife teve sua paisagem urbana bastante alterada sob o domínio batavo, com o surgimento de seus sobrados altos e magros, para usar expressão de Gilberto Freyre. É frequente relacionar o crescimento do local com a presença dos comerciantes, que ali viveram e eram também altos funcionários da Companhia das Índias Ocidentais. Este fato fez com que alguns trechos da paisagem urbana do Recife lembrassem a paisagem do norte da Europa
Esses importantes dados supracitados ficam evidentes quando