Trabalho Filme

FILME 12 HOMENS E UMA SENTENÇA A priori, 12 homens e uma sentença narra, essencialmente, as discussões de um júri popular, acerca de um caso de assassinato. Um jovem pobre de 18 anos é acusado de assassinar o próprio pai, e todas as evidências indicam para sua condenação (que deveria ser unanime). Na votação inicial, 11 dos doze jurados votam pela condenação, apenas o jurado número oito, o arquiteto Davis, vota pela inocência do acusado, e não por acreditar nela, mas sim, pois acredita que uma discussão sobre os pressupostos é essencial para uma decisão justa. Demostrando um ideal kantiano ao expressar o dever de agir com justiça e moralmente sobre os fatos ocorridos. O drama se desenvolve com uma tentativa dos doze homens em convencê-lo do dolo do acusado, porém, logo os papeis se invertem, e é Davis quem começa a questionar as provas e os depoimentos apresentados. Ao utilizar suas habilidades de boa oratória, persuasão e raciocínio analítico, consegue desconstruir os argumentos proferidos pelos outros 11 jurados, os quais paulatinamente iam mudando de posição. Durante as discussões, porém, ficavam evidenciadas as motivações de cada um naquela sala, que iam desde a indiferença, ao orgulho, passando pelo senso comum. Embora não haja duas verdades de um mesmo fato, a mesma verdade pode ser vista por diversos pontos de partida condicionados a partir das experiências de vida, valores e percepções de cada um. Isso fica muito claro no filme, quando a condição sócia econômica, origem social e visão de mundo são fatores preponderantes para uma primeira avaliação sobre o caso. Uma frase proferida durante o enredo resume a mensagem do filme: “É sempre difícil deixar o preconceito fora de uma questão dessas. Não importa pra que lado vá, o preconceito sempre obscurece a verdade”. Mister salientar, como visto em sala de aula que o Estado, o qual estava representado pelo júri não pode revestir-se de preconceitos, de estereótipos de aspirações classistas em