trabalho fedon
• Para Símias o objeto de estudo de sua dúvida e dos seus temores é que a alma, sendo algo de mais belo e mais divino do que o corpo, venha a corromper-se antes dele, pois pensa que aquela nada mais é do que uma espécie de harmonia
• Quanto a Cébes, concede por seu lado que a alma dure mais do que o corpo, mas, segundo pensa, é bem difícil saber se a alma, depois de haver gastos muitos corpos sucessivamente, não se dissolve ao sair do último, e se a morte não consiste justamente nisto, na destruição da alma, pois que o corpo, esse, está continuamente destruindo-se
Primeiro argumento de Sócrates para refutar a teoria de símias de que a alma é uma harmonia
• Primeiro ele defende que uma lira pode estar melhor ou pior afinada e por isso pode ter mais ou menos harmonia
• A alma pelo contrário não pode ser mais ou menos alma do que qualquer outra alma e nesse aspecto é diferente da harmonia
(a alma não seria mais alma por estar afinada
(boa) , mesmo a alma desafinada (má) continua sendo alma)
Segundo argumento de Sócrates para refutar a teoria de Símias de que a alma é uma harmonia
• Sócrates afirma que algumas almas são boas e outras são más assim comparando as almas boas à liras afinadas e as más a liras não afinadas.
• Eles concordam que nenhuma alma é mais ou menos alma do que a outra, pois uma lira afinada teria mais harmonia que uma desafinada, Sócrates discorda que uma alma possa ser comparada a uma harmonia, pois se assim fosse nenhuma alma deveria estar em dissonância e todas seriam igualmente boas.
Terceiro argumento de Sócrates para refutar a teoria de Símias de que a alma é uma harmonia
• A alma governa o corpo: se o que é divino lidera o que é mortal; se a alma é imortal, então sua natureza é divina e, portanto, é necessariamente ela quem lidera o corpo.
• Já a harmonia da lira, depende da própria lira, da forma que é dada a ela. Isso faria com que fosse o contrário, o corpo (forma) controlaria a alma (harmonia) e isso não acontece.
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