Trabalho Facul
A suspeita e identificação dos casos de vitimização de crianças e adolescentes ainda é um desafio para muitos profissionais de saúde. Isto faz com que as patologias e agravos evidenciados sejam diagnosticados e tratados apenas com base em sinais orgânicos evidentes. A suspeita de maus-tratos contra crianças e adolescentes surge, geralmente, no momento em que se procede a anamnese ou no decorrer do exame físico do paciente. Cabe ressaltar que, na maioria das vezes, as vítimas não possuem evidências físicas de maus-tratos. Sendo assim, a anamnese ocupa lugar relevante no esclarecimento dos casos, não apenas pelo relato da ocorrência da violência em si, como também de sintomas sugestivos de que a criança possa estar sendo vitimizada. Sempre que possível, é importante que a avaliação seja feita por equipe multiprofissional, na qual estejam incluídos, além do médico, psicólogo e assistente social (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2001).
Vale ressaltar a importância da notificação tanto para o paciente que sofre algum tipo de violência como para exercício profissional do médico, tendo em vista o Estatuto da Criança e do Adolescente, art. 5º 245 que dispões:
Deixar o médico, professor ou responsável por estabelecimento de atenção à saúde e de ensino fundamental, pré-escola ou creche, de comunicar à autoridade competente os casos de que tenha conhecimento, envolvendo suspeita ou confirmação de maus-tratos contra criança ou adolescente:
Pena - multa de três a vinte salários de referência, aplicando-se o dobro em caso de reincidência.
Nesse sentido cabe pena por negligencia a não notificação de casos de violências quer sejam suspeitos ou confirmados . Portanto é fundamental para o médico saber diferenciar casos de violência.
Acidentes: “Evento não intencional e evitável, causador de lesões físicas e/ou emocionais em qualquer espaço social (casa, trabalho,