TRABALHO ESCRAVO
Ainda hoje existem lugares que oferecem condições de trabalho semelhantes às da escravidão – servidão por dívida, jornadas exaustivas, trabalho forçado e condições de trabalho degradantes.
Em 2010, quando começaram as operações de combate ao trabalho escravo, 128 bolivianos e um peruano foram resgatados no Estado de São Paulo, que concentra o maior contingente de trabalhadores estrangeiros do país.Todos eles foram encontrados em oficinas de costura ilegais, terceirizadas por confecções contratadas por marcas conhecidas, como Zara, Cori, Emme e Luigi Bertolli.
Eu já comprei roupas de duas dessas marcas acima citadas, que fazem parte da “lista suja “ do Ministério do Trabalho, mas nem fazia idéia; pois os produtos são oferecidos no mercado de um jeito tão bonito e atrativo que não dá pra imaginar que é fruto de trabalho escravo.
Infelizmente, ainda existe gente que se submete à escravidão porque perdeu a esperança de dias melhores e só resta garantir a sobrevivência. E só para piorar, esses coitados encontram pessoas que conseguem tirar proveito dessa situação e os enxergam como “fonte limpa e certa” de lucro. Trabalho escravo não é apenas desrespeito a leis trabalhistas mas, sobretudo a violação aos direitos humanos. O trabalhador perde sua dignidade, é tratado como coisa; como peça da máquina que gera lucro, e que se quebrada é trocada ou descartada. É isso, o ser humano escravizado é coisa e não gente.
O fim disso pode estar na mudança de mentalidade, que exige de nós olhar o outro com dignidade, e agir com ética, respeito e sobretudo fraternidade.
JÚLIA CRISTINA ARRUDA SAVIOLI
N* 17 1*A
PROF. EDUARDO - FILOSOFIA