Trabalho escravo
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O Comitê de Coordenação e Monitoramento do Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo é composto pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, pelo Instituto Observatório Social, pela ONG Repórter Brasil e pela Organização Internacional do Trabalho.
a) Missão
Implementar ferramentas para que o setor empresarial e a sociedade brasileira não comercializem produtos de fornecedores que usaram trabalho escravo.
b) Descrição da ação e de sua inovação
Em 2003, a Repórter Brasil fez um piloto para verificar a possibilidade de sucesso de uma metodologia de pesquisa de cadeias produtivas e, no ano seguinte, a entidade junto com a Organização Internacional do Trabalho realizaram uma extensa pesquisa para mostrar como mercadorias produzidas com trabalho escravo estavam inseridas na economia brasileira e global. Foram identificados problemas nas seguintes cadeias produtivas: pecuária bovina, carvão vegetal, soja, algodão, madeira, milho, arroz, feijão, frutas, batata, cana-de-açúcar, entre outras.
Com a pesquisa pronta, em um processo coordenado pelo Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, a mais importante e representantiva organização do gênero no país, a Organização Internacional do Trabalho e a Repórter Brasil, foram convidadas as empresas brasileiras e multinacionais que apareceram nessa rede para criar mecanismos que barrassem fornecedores que utilizaram essa forma de exploração. Os diálogos deram origem ao Pacto Nacional pela Erradicação do Trabalho Escravo, o único do gênero em todo o mundo. A iniciativa já conta com 220 empresas, associações comerciais e entidades da sociedade civil, que possuem um faturamento equivalente a mais de 20% do PIB brasileiro.
O Instituto Observatório Social desenvolveu uma inovadora plataforma de monitoramento digital para verificar o cumprimento dos acordos do