Trabalho Escravo: O Caso Zara
I. Introdução
II.Desenvolvimento
II.1. O trabalho escravo nas oficinas de costura da Zara
II.2.Como o fast-fashion influencia as condições de trabalho
II.3.A penalidade
II.4.Projeto de emenda constitucional n.438
III.Conclusão
IV.Bibliografia
Introdução
Este trabalho tem por finalidade abordar o uso de mão de obra análoga à escrava na indústria têxtil, por meio do estudo do caso envolvendo a multinacional Zara, discutindo
Se a penalização existente é suficiente e o que poderia ser feito para que atingir o fim de tais práticas. Ao longo dos capítulos, será apresentada a prática do fast-fashion e como ela interfere no consumo e nas condições de trabalho.
O uso de mão de obra escrava é uma prática mais comum no meio rural , em fazendas no interior do país, porém esta prática vem ocorrendo com grande freqüência na indústria têxtil. Além do caso mais recente da multinacional Zara, algumas redes de lojas nacionais como a Marisa e a Pernambucanas já foram flagradas utilizando esta mão de obra.
II.1. O trabalho escravo nas oficinas de costura Zara
Recentemente veio à tona o caso da multinacional Zara , do grupo espanhol Inditex, que mantinha trabalhadores em condições análoga à escravidão.
O caso teve grande repercussão através de uma reportagem do programa a “A liga” da rede de televisão Bandeirantes.
Em plena capital paulista, a fiscalização trabalhista encontrou quinze trabalhadores, incluindo uma adolescente de 14 anos, mantidos em condições de trabalho desumanas, esses trabalhadores geralmente eram aliciados em países como a Bolívia e o Peru, e trazidos para o Brasil, onde lhes aparecia à chance de uma vida melhor.
Aqui chegando os trabalhadores já ficavam presos aos empregadores, pois haviam contraído uma dívida com os custos da passagem, caindo no famoso sistema do “truck system”. Esses