Caso Zara Oficial
Leonardo Ferreira Ferraz
CASO ZARA
Professor Luciel Henrique de Oliveira
São Paulo
Dezembro/2011
A) Cenários
A moda no mundo
A indústria da moda é bastante dependente de mão-de-obra. Apesar de extensivos investimentos para substituir mão-de-obra por capital, a indústria do vestuário continua altamente intensiva em mão-de-obra, a tal ponto que manufaturas relativamente grandes dos países desenvolvidos terceirizam as etapas da produção que dependem mais de pessoas para países próximos com custos mais baixos de pessoal.
A proximidade também é importante porque ela reduz o custo de entrega e atrasos, e porque os vizinhos mais próximos às vezes se beneficiam de concessões de comercio. Enquanto China se tornou um grande exportador, grande regionalização foi o motivo dominante das mudanças no comercio de vestuário nos anos 90.
Turquia, o norte da África e os países do leste europeu emergiram como principais fornecedores da União Européia; México e países do Caribe como fornecedores dos Estados Unidos; e China como principal fornecedor do Japão (e de praticamente todo o globo).
O varejo de moda está cada vez mais concentrado. Nos Estados Unidos, as 5 principais redes contabilizam mais de metade da venda de vestuário durante os anos 90. O aumento da concentração é geralmente acompanhado pelo deslocamento das lojas independentes por cadeias de varejo, essa tendência também ajudou a aumentar o tamanho das lojas ao longo do tempo. No final dos anos 90, redes eram creditadas por 85% do total de vendas nos Estados unidos, cerca de 70% na Europa Ocidental, entre 1/3 e ½ na América Latina, lesta da Ásia e leste da Europa, e menos de 10% em mercados grandes mas pobres como China e Índia.
As operações de varejo continuam ainda bastante locais: os 10 principais varejistas do mundo operaram em média em 10 países em 2000 (comparado com outras indústrias como a farmacêutica ou a de automóveis, esse número é baixo) e menos de 15% das