Trabalho escravo na atualidade
Para Marx, a base da de cada sociedade humana é o processo de trabalho, seres humanos cooperando entre si para fazer uso das forças da natureza, e, portanto, para satisfazer suas necessidades. O produto do trabalho deve, antes de tudo responder a algumas necessidades humanas. Deve, em outras palavras, ser útil. Marx chama-o de valor de uso. Seu valor se assenta primeiro e principalmente em ser útil para alguém. Segundo Heller (1986, p.54):
[...] O trabalhador é completamente indiferente ao tipo de valor de uso por ele produzido, não tendo com ele nenhuma relação. O que leva a cabo para a satisfação de suas necessidades é, pelo contrário, trabalho abstrato: trabalha unicamente para manter-se para satisfazer as meras necessidades “necessárias”. (1986, p.54)
Segundo Netto e Braz, (2009, p.39): “É o trabalho que torna possível a produção de qualquer bem criando os valores que constituem a riqueza social”.
A economia segundo Karl Marx (capitalismo x trabalho) determina o Estado, ou seja, a infraestrutura é quem dita às regras da superestrutura. Com a transformação da base
econômica toda a enorme superestrutura se transforma com maior ou menor rapidez. (MARX, 1982, p. 25)
O trabalho escravo contemporâneo é diferenciado do praticado no Brasil colonial, pois agora não é a falta de liberdade que define a situação do escravo escravismo no Brasil, mas sim as condições de trabalho, alimentação, moradias precárias e os salários baixos que não são os estabelecidos pela CLT, tudo isso são crimes contra a dignidade humana. Conforme Santos, (2004, p. 145):
A descrição do trabalho escravo contemporâneo se assemelha em muito ao trabalho escravo da época colonial. Ao trocar-se a figura do senhor de engenho pela do fazendeiro e a do feitor pela do gato ou capataz, as similaridades são gritantes (SANTOS, 2004, p. 145).
( não coloca aspas em citações com recúo. Já corrigi esse)
No trabalho escravo é fácil identificar a