trabalho embraer
Sociedade Construtora Aeronaútica Neiva
O período logo após a II Guerra Mundial (1939-1945) consagrou definitivamente o avião como equipamento de defesa e, principalmente, como eficiente meio de transporte. O transporte aéreo comercial adquiriu novas dimensões, estimulando o desenvolvimento de tecnologias como o motor a jato. A grande indústria aeronáutica, portanto, foi fortalecida a partir dos anos de 1950, sobretudo nos Estados Unidos.
No Brasil, a produção de aviões era incipiente. Ao término da Guerra, existiam no País algumas fábricas importantes, como a CNNA, a CAP, além de empresas fornecedoras de componentes de aeronaves.
Fábrica do Galeão
Embora desde os anos 1920 a formulação de uma política de estímulo à aviação nacional estivesse na pauta governamental e dos poderes militares, foi na Era Vargas que, de fato, o setor começou a ser estruturado. Ao lado da criação de instituições regulamentadoras como o Departamento de Aeronáutica Civil (DAC), subordinado diretamente ao Ministério da Viação e Obras Públicas, o suporte à implantação da indústria aeronáutica ganhou destaque.
Ainda durante o Governo Provisório, implantado em 1930, Getúlio criou a Comissão de Estudos para Instalação de uma Fábrica de Aviões (CEIFA), da qual faziam parte o engenheiro César Grillo e os militares Antonio Guedes Muniz e Vitor de Carvalho. Iniciando as atividades em 1932, a Comissão visava, como o próprio nome diz, avaliar a possibilidade da produção de aeronaves no País e também da utilização de matérias-primas nacionais, bem como organizar uma concorrência para a instalação de uma fábrica.
Daquele momento em diante, o estímulo ao setor engendrou diversos empreendimentos, seja no âmbito empresarial privado como iniciativas ligadas ao próprio governo ou às Forças Armadas, como foi o caso da Fábrica do Galeão, implantada em 1938.
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Fábrica de Lagoa Santa
A política industrializante implantada por